Há quem diga que o topo é um lugar solitário, mas no top 5 do Relatório Mundial da Felicidade, os mesmos cinco países que lá estavam em 2017, mantêm-se este ano, só que em posições um pouco diferentes. Como eles medem a felicidade?
Produzido pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU (SDSN) e realizado por pesquisadores independentes, o relatório leva em consideração seis variáveis-chave que “foram encontradas para apoiar o bem-estar”, diz. Estas são: os rendimentos, a expectativa de vida saudável, o apoio social, a liberdade, a confiança e a generosidade.
A Finlândia subiu do quinto lugar para o primeiro, desbancando a Noruega, que passou a ocupar o segundo lugar. Outro vizinho nórdico, a Dinamarca, ocupa o terceiro lugar, seguido da Islândia, Suíça, Holanda, Canadá e Nova Zelândia. A Suécia ocupa o nono lugar.
A novidade no relatório de 2018 é um ranking que mede a felicidade dos imigrantes, com base nos dados de Gallup, que abrange os anos de 2005 a 2017. “Talvez a descoberta mais marcante de todo o relatório”, afirma o próprio, “é que um ranking dos países de acordo com a felicidade de sua população imigrante é quase exatamente igual ao ranking para o resto da população”. Isso significa que a felicidade dos imigrantes em um país “converge”com a população geral do país. A Finlândia também lidera a tabela intitulada Ranking da Felicidade para os Estrangeiros.
“Os imigrantes mais felizes não são aqueles em países mais ricos”, dizem os autores do relatório, “mas sim nos países com um conjunto mais equilibrado de apoio social e institucional para uma vida melhor”.
Pelo time do ThisisFINLAND, março de 2018